18 outubro 2010

Aula 7 - Dissertando

Começamos agora uma parte especial da caminhada: vamos dissertar. É hora de, nessa mescla de gêneros (contos, crônicas, desabafos...), colocar de forma mais explícita o nosso ponto de vista. Vamos comparar, analisar, classificar, enumerar... enfim, estabelecer relações, argumentar!

O primeiro texto dissertativo é baseado em uma comparação, à sua escolha:


Faça uma comparação entre duas experiências semelhantes como, por exemplo, duas experiências escolares – colégio e cursinho, colégio e faculdade – duas relações afetivas – mãe e pai, irmão e pai – duas relações de amizade, duas turmas, dois locais significativos, duas pessoas importantes para sua significação pessoal – pais, parentes, professores, amigos etc. – ou, ainda, retomando os temas já trabalhados, duas experiências de diferentes cotidianos, ou emoções fortes, situações de aprendizado e assim por diante. De preferência, procure diferenças onde parece que todos estão só enxergando semelhanças ou procure semelhanças onde parece que todos estão só enxergando diferenças.
 GUEDES, Paulo Coimbra. Da redação escolar ao texto: um manual de redação. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2002. p. 239.

07 outubro 2010

Aula 6 - Descrição de tipo de pessoa

Nesta sexta aula, o tema a ser trabalhado é a descrição de tipo de pessoa. Em vez de se concentrar nas características de uma pessoa apenas, ou de um objeto, mas de um grupo. O que esse grupo possui que marca sua especificidade, o que é próprio dele e não de outro?
Abaixo, algumas orientações que devem ser relembradas:


a)    Questionamento: determine o seu ponto de vista, oriente o seu leitor. Apresente um problema a ser equacionado no grupo de pessoas descrito.
b)   Objetividade: o leitor deve ser orientado pela voz do narrador. Apresente a descrição, o valor dado a ela e o motivo que o leva a selecionar tal dado e atribuir tal valor.
c)    Unidade temática: o tema dever ser contundente. Deve-se eliminar tudo o que não for contribuir para o efeito de sentido pretendido sobre o leitor.
d)   Concretude: apresente os fatos ao leitor. Encaminhe a leitura do abstrato ao concreto, do geral ao particular. O leitor não quer a descrição de todos os componentes do cenário, mas só daqueles indispensáveis para que entenda o que aconteceu ou vai acontecer ali.


GUEDES, Paulo Coimbra. Da redação escolar ao texto: um manual de redação. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2002. (adaptado)