31 agosto 2010

3l08day (Dia do Blog)

Pessoal, hoje é o Dia do Blog -

Segundo a Wikipédia, "Esta data foi escolhida porque seus números 31/08 se assemelham com a palavra Blog.
Foi estabelecido que durante esse dia, blogueiros de todo o mundo deverão colocar uma mensagem aos seus leitores, apontando para outros blogs que considerem interessantes. Assim seus leitores poderão descobrir novos blogs para serem lidos, divulgado os blogs pela internet."

Interessante como forma e conteúdo se misturam na internet!

Que tal conhecer alguns? Passear (ou navegar...) nessas páginas virtuais... Se achar algum interessante, conte pra gente!

Próxima aula: 16 de setembro!!!

26 agosto 2010

Aula 3 - Relato de experiência/emoção forte

O narrador
Assim como o autor de uma apresentação pessoal ou de um relato sobre o próprio cotidiano precisa ver-se de fora para que seja capaz de compor um quadro completo de si mesmo para o leitor, do mesmo modo o autor de relato de uma emoção forte ou de um aprendizado resultante de um acontecimento que experienciou precisa constituir-se em narrador da história que conta.
Para determinar, portanto, o que é um narrador, comecemos por aí: o narrador não é o autor, e, assim como postulamos uma unidade temática, isto é, uma redução do assunto todo a um único tema capaz de organizar um relato, precisamos também postular uma redução do autor a uma unidade narradora capaz de mostrar-se para o leitor como o mais adequado personagem para apresentar a mais interessante versão da história que conta, seja por tê-la vivido, seja por tê-la presenciado, seja ainda por ter coletado os melhores dados a respeito dela. [...]
Dar um depoimento pessoal implica, em primeiro lugar, necessariamente, uma reavaliação pessoal das ideias correntes a respeito da situação social em que a história se localiza, das instituições nela envolvidas. [...]
Para fazer tal reavaliação pessoal é necessário, de saída, superar as dificuldades pessoais de aprofundar o significado existencial da história. Essa superação só pode ser empreendida pelo exercício da objetividade, o exercício de desprender-se de si para ver-se como um personagem, como uma pessoa igual às outras e entre as outras ou, em outras palavras, constituir um narrador ou transformar o autor em narrador. [...]
O depoimento pessoal envolve uma particularização dos sentimentos experimentados e do valor atribuído às relações humanas vividas pelos personagens.
Na verdade, essa objetividade tem como pré-requisitos dois tipos de avaliação a serem feitos por quem se dispõe a contar uma história, avaliações que – é muito provável – se dão concomitantemente. O autor precisa decidir por que motivo contar esta história pode ser útil tanto para quem conta quanto para quem está convocado a ouvi-la, por que vale a pena estabelecer exatamente este novo diálogo, a que novo tipo de desejável relação ele vai levar. Essa relação que a história vai estabelecer com o leitor impõe também ao autor uma avaliação para decidir se o leitor que tem pela frente é o interlocutor que ele quer para compartilhar uma tão complicada questão. Em outras palavras, precisamos ter certeza do motivo pelo qual queremos contar exatamente esta história exatamente para estas pessoas.
Daí por diante, o autor tem de se dispor a enfrentar as dificuldades narrativas que tal história impõe. A primeira delas é a disposição de acatar o tamanho que o texto vai precisar para conter exatamente a história tal como ela precisa ser contada, isto é, para que ela se apresente como uma história inteligível, inteligente, interessante e original. A segunda, como já tratamos – complemento não contraditório desta – é enfrentar a necessária seleção do que é relevante para compor a história, seleção que começa pela renúncia a contar tudo e segue pela decisão de contar tudo o que for realmente mais importante, que é geralmente o mais complicado, o mais doloroso e o mais difícil de ser contado. Depois vai ser necessário avaliar em que a ficção, ou a livre interpretação dos fatos de se substituir, para o bem da inteligibilidade e do interesse da história, aquilo que parece ser o fato real.
As qualidades da narração
a) Objetividade: para criar o narrador que vai contar sua história em terceira pessoa ou para constituir-se no narrador que vai contá-la em primeira pessoa é indispensável que o autor desenvolva a capacidade de ver-se de fora, de selecionar um aspecto de seu jeito de ser para tornar-se inteligível para o leitor. Lembre-se que o leitor só se interessa por histórias que pode avaliar não apenas pelo que nela acontece mas também pelo fato de tal coisa ter acontecido com tal pessoa e não com outra; é necessário, portanto, que o texto apresente seu narrador por meio de dados concretos para que o leitor possa avaliá-los por si mesmo sem ser posto na constrangedora circunstância de ter de acreditar na palavra do autor.
b) Unidade temática: começa a se constituir na disposição de contar uma história, e uma história envolve um enredo, um conflito, fatos, personagens, narrador. Essa disposição tem de ser levada às últimas consequências: o autor só tem o direito de dizer algo como a emoção foi indescritível depois de ter feito uma minuciosa descrição dela, pois que, a rigor, qualquer coisa pode ser mais minuciosamente descrita do que já foi. Não se pode também ficar apenas no enredo: quem conta que numa cidade vivam duas famílias inimigas, e um dia um rapaz de uma das famílias apaixonou-se por uma moça da outra, e ela também apaixonou-se por ele, mas as famílias fizeram tanta oposição que os dois acabaram mortos, quem conta isso não está contando Romeu e Julieta; está contando o enredo sobre o qual Romeu e Julieta e tantas outras histórias se baseiam. Resumindo:
-                            dê ao leitor todas as informações necessárias a respeito do enredo, do cenário, do narrador e dos demais personagens, da época em que a ação se situa, para que ele possa acompanhar o relato;
-                            mostre-lhe o valor que o narrador atribui aos fatos que conta;
-                            apresente-lhe dados concretos para que ele possa não só avaliar a adequação dos julgamentos que o narrador faz a respeito dos fatos que narra, mas também fazer a sua própria avaliação da história, em confronto com sua própria existência.

c) Concretude: As pessoas são péssimos personagens, e os seres humanos, péssimos assuntos, pelo singelo motivo de que são criaturas sem existência concreta: são abstrações. No entanto, é exatamente sobre eles que nós contamos histórias, pelo singelo motivo de que é neles que nós nos encontramos. Eles são o único lugar onde nós podemos nos comunicar e trocar experiências. E é justamente para podermos trocar experiências que não podemos falar deles; temos de falar de nós, pessoas concretas que compartilham com as demais pessoas e com os demais seres humanos concretos dessa natureza geral onde nos encontramos. Só podemos trocar experiências se elas contiverem, ao lado dessas semelhanças fundamentais, diferenças bem claras que mostrem nossas individualidades, permitindo o trânsito de nosso aprendizado entre essa natureza geral e nosso particular caminho.
Use as palavras que mais claramente expressem as relações que o narrador e os personagens mantêm com as idéias, instituições e atitudes. Chame as coisas pelo nome que elas têm no seu dialeto, mas não se envergonhe das palavras que lhe parecerem eruditas: escrever é apropriar-se da linguagem escrita para pô-la a serviço do esclarecimento que se quer produzir. O uso que se faz da linguagem, o trabalho que realiza com ela e sobre ela – o que também leva o nome de estilo – é uma preciosa informação também a respeito do narrador.
d) Questionamento: é a própria essência da narração: se não for para contar um problema, nem vale a pena abrir a boca, ou juntar palavras num papel. O que vem ao caso é saber como se desenrola o processo, como uma questão se equaciona, como se desenvolve um conjunto de relações entre concretas pessoas que se empenham para fazer valer seus interesses em contraposição a interesses opostos ou em aliança com interesses convergente.
[...] relatar fracassos é geralmente mais instrutivo do que relatar vitórias, tanto para quem lê, quanto especialmente para quem tenta entender, ao organizar seu relato, as causas desse fracasso.


GUEDES, Paulo Coimbra. Da redação escolar ao texto: um manual de redação. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2002.

19 agosto 2010

Aula 2 - O cotidiano

O cotidiano é o anti-assunto. Não nos interessa que alguém nos conte os fatos, acontecimentos e ações que se repetem diariamente em sua vida; pelo contrário, queremos saber daquilo que não acontece todos os dias, queremos saber do que não é cotidiano. Quanto mais extraordinária adivinharmos a história, maior é o interesse com que a esperamos e maior a atenção que dedicamos ao seu relato. Além disso, aquilo que chamamos cotidiano, as coisas comuns de todo dia, posto num texto, resultaria numa lista de abstrações, porque as coisas comuns de todo dia não se repetem exatamente da mesma maneira na vida da gente.
Por outro lado, poucos temas despertam tanto a nossa curiosidade quanto o cotidiano em que não nos reconhecemos, o cotidiano dos outros, daqueles que são diferentes de nós, de povos distantes, mais adiantados ou mais atrasados ou mais antigos, ou o cotidiano imaginário do futuro. Poucos relatos orais ou escritos fazem tanto sucesso quanto narrativas de viagem, que costumam mostrar a forma peculiar como os outros comem, trabalham, vestem-se, comemoram, organizam seu convívio, como, enfim, fazem as mesmas coisas que nós fazemos todos os dias.
Desse modo, o mérito de um texto sobre o cotidiano está na seleção daqueles aspectos que são, ao mesmo tempo, mais característicos (mais repetidos) e mais interessantes (menos comuns). Enfim, para escrever um bom texto sobre o seu cotidiano, é necessário que o autor, em primeiro lugar, viva um cotidiano interessante e, em segundo lugar, saiba selecionar para seu relato os aspectos que mais mobilizarão os leitores que tem em mente.
[...] Faz todo o sentido [...] dizer qual o significado que atribuímos ao cotidiano para que nossos leitores possam confrontar com o significado que a ele atribuem, ou até mesmo para que se ponham a pensar se atribuem a ele algum significado ou se se limitam a acatar o significado que já receberam pronto.
É preciso ter cuidado, no entanto, para que o texto, por não querer ficar nesse nível rasteiro dos fatos, decole direto para a estratosfera da abstração, que pode expressar um significado tão amplo que não identifica nenhum cotidiano em particular [...].
Todo o sentido faz [...] estabelecer um diálogo entre os fatos e as abstrações: relatar fatos e a eles atribuir significados, estabelecer um diálogo entre esses dois níveis, usar categorias abstratas para organizar dados concretos para exemplificar essas categorias abstratas [...].
As qualidades discursivas
Unidade temática: evita a tentação de fazer uma mera lista de acontecimentos mais comuns do seu dia a dia, levando-o a pensar em questões organizadoras para o jeito como você vive o seu cotidiano, pondo-o, consequentemente, a pensar na vida. A unidade temática parece ser, desse modo, o primeiro degrau da escada capaz de levar uma redação escolar a transformar-se em texto: sem unidade temática dificilmente um texto chegará às demais qualidades discursiva
Objetividade: é a qualidade que consiste em dar ao leitor os dados necessários para que ele entenda o texto apenas lendo o texto, que, se for objetivo, contém todos os elementos necessários ao entendimento da mensagem. A atitude necessária ao autor que quer produzir um texto com essa qualidade é a antecipação das necessidades do leitor para o entendimento do que quer que ele entenda, acredite ou faça depois de ler o texto. Para adotar tal atitude o autor precisa desprender-se de si mesmo e movimentar-se na direção de outro, pôr-se no papel dele, transformar-se em leitor de seu texto, calculando quais seriam os dados necessários para que o leitor fizesse o movimento intelectual que deseja que ele faça.
Concretude: é a qualidade que consiste em determinar para o leitor os significados com os quais se quer que ele dialogue, e a atitude necessária ao autor que quer incorporá-la ao seu texto é justamente o ânimo de produzir significado em vez de lidar com as palavras como se nada mais fosse possível acrescentar ao que parece que todo mundo pensa que elas querem dizer. Se entendermos que o sentido é sempre resultante de uma negociação entre texto e leitor, a qualidade da concretude faz com que o autor do texto participe dessa negociação, não deixando que se transforme em caridade aquela cooperação que o leitor exercita em relação ao texto que não se expressa com clareza. Na verdade, quando o leitor diz do texto confuso, vago, impreciso, sem objetividade e sem concretude que lê: é, mas dá pra entender..., esse leitor está dizendo que o texto está péssimo, pois só fazendo um grande esforço dá para atribuir algum sentido a isto aqui.
Questionamento: procura apresentar um conflito ao leitor. Deixemos o leitor curioso. Mesmo que não se apresente a resposta para a questão, deve-se equacioná-la, isto é, apresentá-la como tal ao leitor. Deve-se tornar o texto interessante para quem lê.
GUEDES, Paulo Coimbra. Da redação escolar ao texto: um manual de redação. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2002.

12 agosto 2010

AULA 1 - Preparando o texto de Apresentação Pessoal

Dada a largada, vamos começar a escrita de nossos textos. Eles serão pautados por algumas características (qualidades discursivas), que também serão levadas em conta na hora em que você comentar o texto do colega.
Lembre-se de que:
- seu texto será escrito para o grupo, e analisado por ele;
- seu texto será reescrito, em função das críticas recebidas.
Estamos nos baseando no livro Da redação escolar ao texto, de Paulo Guedes, para montar o roteiro de escrita de textos.
No mais, bom trabalho! Que a dinâmica seja produtiva!
Boas vindas aos calouros do CALP!

helena


As qualidades discursivas
As qualidades discursivas foram postuladas para servirem de instrumentos de denúncia da falsificação perpetrada pela redação escolar, pois por sua deliberada busca se encaminha a desconstrução das qualidades formais exteriores que a caracterizam. Unidade temática, objetividade, concretude e questionamento encaminham o exercício do discurso entendido como colocação em funcionamento de recursos expressivos de uma língua com uma certa finalidade
Texto de apresentação pessoal
No texto de apresentação pessoal, que você irá apresentar na próxima semana, leve em conta:
Para não iniciar com um chavão do tipo conhece-te a ti mesmo, para então partir para o conhecimento do mundo lá fora, podemos retomar a ideia inicial de que todos os leitores querem ver o autor através do texto que ele escreve e de que o autor quer ver a si mesmo engrandecido pelos olhos desse leitor. Juntemos a ideia – já quase um chavão também – de que passamos a vida toda aprendendo a respeito de tudo, inclusive de nós mesmos. Por fim, acrescentemos uma outra unanimidade: conhecer-se é muito bom e útil.
Daí que apresentar-se por escrito é uma atividade que resgata, entre outras coisas, uma função para aquele pronome se colado ao verbo. Apresentar-se para um leitor é também apresentar-se para si mesmo, aprofundar o conhecimento do que se sabe e do que a gente se julga ser, até porque o motivo que nos leva a passar a vida inteira aprendendo a nosso respeito é o fato de que sempre podemos ser mais do que somos, porque somos uma pessoa diferente para cada uma das pessoas com quem nos relacionamos. Ou seja: somos tão infinitos quanto o universo, o mundo lá fora, e tanto maiores nos descobriremos quanto mais soubermos de nós mesmos.
Por outro lado, está mais do que claro para nós que somos como as outras pessoas são. Frequentemente até queremos ser como as outras pessoas são, pertencer a um grupo, agir como agem os membros desse grupo, falar como eles falam. Às vezes até queremos ser iguais a uma determinada pessoa, mas, mesmo nessa circunstância, ao mesmo tempo, sabemo-nos diferentes e, mais do que isso, queremo-nos diferentes. E levamos nossa vida transmitindo mensagens que tanto dizem vê bem como nós somos parecidos, como temos coisas em comum, como dizem, ao mesmo tempo, eu não sou como vocês, que eu não me presto pra isso.
Um texto de apresentação pessoal tem a utilidade, do ponto de vista de quem o escreve, de fixar a auto-imagem momentânea, que pode funcionar como ponto de partida de um maior autoconhecimento. A reação dos leitores geralmente deflagra esse processo transformando em dúvidas as certezas do autor sobre si mesmo. Podem, é claro, confirmar certezas, ou transformar dúvidas em certezas, e isto tudo é muito simples de entender, pois está na experiência de cada um de nós.
A questão é a seguinte: como pôr isso no papel? Como escrever um texto de apresentação pessoal que me apresente a mim mesmo, isto é, que me ensine algo a meu respeito e que permita a meus leitores verem algo deles mesmos – uma diferença ou uma semelhança – em mim? Não há fórmulas, é claro (e isso é um outro chavão), mas há alguns princípios que podem ser depreendidos do que já foi dito a respeito da questão.
Unidade temática: Trate apenas de um aspecto, seja ele uma dificuldade, uma paixão, uma birra, um desejo, um hábito, uma particularidade, um trajeto, uma característica identificadora, um único seja lá o que for, de preferência o mais importante do personagem-narrador que você vai compor para se representar diante dos seus leitores ou do cotidiano que você instituiu para esse personagem..
Concretude: Fale de coisas concretas, de coisas específicas, de particularidades, de diferenças, fale daquilo que torna seu personagem um ser único, mas mostre, por meio de fatos, ações, exemplos, pequenos relatos de situações ocorridas, como ele reage, como ele se relaciona com o mundo lá fora. Dê aos seus leitores condições de uma concreta identificação e de um concreto confronto com ele ou com sua atividade cotidiana.
Questionamento: Trate de um problema, de um conflito, equacione-o, encaminhe-o, proponha uma solução, se tiver uma, mas uma solução útil, ao alcance da mão, executável agora mesmo. De nada adianta dizer que todos os homens deveriam dar-se as mãos para que o mundo fosse melhor. Propostas desse tipo já se revelaram inviáveis milhares de vezes. Se não tiver uma, organize uma maneira original de encaminhar uma reflexão interessante a respeito dela.
Só vai ser útil pro leitor aquilo que for útil pro autor. Lembre-se que nossos conflitos começam pela peculiar relação que temos com a natureza deste planeta, uma relação de trabalho, de transformação... Passam, a seguir, nossos conflitos pela relação forte que temos com nossos semelhantes, a partir de nossas afinidades e contradições de interesses. Costumam chegar até nossas questões conosco mesmos, divergências entre corpo e alma, entre amor e ódio, vocação e necessidade, vontade e medo, etc.
Objetividade: Trate-se como um de seus personagens, como uma criação sua: procure ver-se de fora. Lembre-se: apresentar-se é também descobrir-se. Não fale apenas do que está aparente ou já comprovado; lance hipóteses, projeções, previsões a respeito desse personagem; faça planos para ele. Afinal, ele não nasceu pronto e pode ser projetado, transformado naquilo que você quer que ele seja. Você, certamente, se acha capaz de sonhar, planejar, projetar e executar seu caminho. Daí apresente a seu leitor todos os dados necessários para que ele componha um quadro completo desse personagem e possa estabelecer um diálogo com ele. Você verá que seu primeiro e entusiasmado leitor será você mesmo, travando com seu texto um diálogo de reconhecimento e descoberta. Isso também vale para o seu cotidiano: o que ele revela para você mesmo e para seus leitores por trás da aparência da rotina?

Retirado/adaptado de: GUEDES, Paulo Coimbra. Da redação escolar ao texto: um manual de redação. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2002.

Começando!

Caro participante do CALP,
Está dada a largada para uma grande oficina de produção de textos. É hora de trabalhar com afinco, com ânimo e com disposição!
Fique atento às datas de entrega das versões dos textos (sim, porque será sempre mais de uma!). Organize-se de acordo com a sequência de escrita e organize seu tempo, para não acumular tarefas. Serão necessárias aproximadamente 2 horas semanais, extraclasse, para que você redija o texto da semana e corrija o texto anterior.
Então, força! Será um semestre bastante produtivo!

helena

09 agosto 2010

Preparando o ânimo!

CALP - Produção de textos/2º semestre 2010

Durante este semestre, você irá escrever muitos textos, cada um com um enfoque diferente. Em comum, eles mostrarão quem você é, por meio de suas palavras.
Você terá oportunidade de ‘perder o medo’, se é daqueles que gosta de escrever, mas teme as críticas. Se escreve por necessidade, por dever, poderá aprimorar sua escrita através das dinâmicas que serão realizadas. Sempre com muito gosto.

Bem vindo ao CALP 2º semestre/2010!